PIB avança 2,3% em 2013
Consumo das famílias tem menor alta em dez anos e setor de serviços se torna mais representativo. Investimentos registraram maior aumento desde 2010. Comércio (+2,5%) voltou a crescer acima da economia. Serviços de Informação (+5,3%) e de transportes (+2,9%) também se destacam.
A economia brasileira cresceu 2,3% em 2013, de acordo com os dados das contas nacionais divulgados dia 27 de fevereiro, pelo IBGE. Dentre os três grandes setores econômicos, o maior destaque foi a agropecuária que registrou incremento de 7,0%. Apresentaram crescimentos mais tímidos o setor de serviços (+2,0%) e a indústria (+1,3%). Hoje, esses dois setores respondem, respectivamente, por 69,4% e 24,9% da economia brasileira. Pelo lado da demanda, sobressaiu o aumento da formação bruta de capital fixo (+6,3%) seguida pelo consumo das famílias (+2,3%).
Na comparação com o mesmo trimestre de 2013, houve alta de 1,9% sobressaindo-se o setor primário (+2,4%) e a formação de capital (+5,5%). Em relação ao trimestre imediatamente anterior, os dados com ajuste sazonal apontam aceleração do nível de atividade de -0,5 % para 0,7% nos últimos três meses de 2013. Em termos nominais, o PIB somou R$4,84 trilhões no ano passado sendo, o setor de serviços, o maior responsável pela produção (69,2%) e o consumo das famílias (62,7%) o componente mais importante em termos de despesas.
O comércio no PIB: O comércio cresceu pelo quarto ano consecutivo variando +2,5%, portanto acima de 2012 (+0,9%), porém, em ritmo significativamente inferior aos observados em 2010 (+10,9%) e 2011 (+3,4%). Com este resultado o valor adicionado pelo setor manteve a mesma participação percentual verificada no PIB desde 2011 (10,8%). Comparado ao trimestre imediatamente anterior, o PIB da atividade comercial cresceu 0,8% após registrar estabilidade no período de julho a setembro.
Expectativas
A expectativa é de que o PIB cresça 1,8% este ano puxado pela agropecuária (+2,7%). Em seguida devem vir a indústria (+1,7%) e os serviços (+1,8%). Para 2014, a expectativa da CNC é de que, ainda sob efeito do momento favorável no mercado de trabalho, as vendas do comércio varejista mantenham o ritmo atual de crescimento encerrando o ano com expansão de 5,8%.
