17:11, 22 nov 2022
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Pesquisas revelam que outubro foi mês positivo para comércio

Notícia

Mensalmente, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins, realiza pesquisas que medem aspectos relacionados a economia da capital, Palmas. Em outubro, ambas as pesquisas apresentaram crescimento, o que revela um cenário positivo. Os dados foram colhidos nos últimos dias de setembro e ouviu cerca de 1.120 entrevistados somando as três pesquisas.

O porcentual de endividados medido pela pesquisa de endividamento e a inadimplência dos consumidores de Palmas (PEIC), em outubro, cresceu 2,9% quando comparado a setembro e 5% no comparativo com outubro de 2021. Já o percentual de inadimplência e dos que não terão condições de quitar suas dívidas permaneceram estáveis este mês, 12,4% e 0,3%, respectivamente.

Já a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) houve uma variação mensal de 3,2%. Um ponto positivo no mês de outubro foi que nenhum dos itens avaliados teve variação negativa. Além disso, a pesquisa mostrou ainda que 32% dos entrevistados acreditam que o consumo de sua família tende a ser maior nos próximos meses e 34,9% tenderá a ser igual ao ano passado.

Assim como as demais, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) também registrou aumento chegando a 139,5 pts, uma variação mensal positiva de 1,8%.

As pesquisas feitas a nível nacional têm resultados parecidos com o crescimento apresentado por Palmas. O presidente da CNC, José Roberto Tadros, avalia que a confiança dos empresários varejistas é diretamente conectada à Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que apontou em outubro crescimento de 2,1%, em relação a setembro, e teve o nono mês consecutivo de aumento. “A combinação entre a queda da inflação e as transferências de renda tem favorecido o poder de compra dos consumidores, que estão mais satisfeitos com o nível de consumo e mais dispostos a consumir nos próximos meses, o que naturalmente impulsiona a confiança do varejo nacional”, pontua Tadros. Ele lembra que esses fatores se aliam à previsão de 2,1% de aumento das vendas de fim de ano e à consequente necessidade de mais contratações de trabalhadores temporários – que devem superar os números de 2013.

(Com colaboração da Ascom CNC)