Endividamento se manteve estável no mês de outubro
Este mês o porcentual de endividados em Palmas ficou estável e se manteve na faixa dos 69% do total de entrevistados, o que correspondem a 57.672 pessoas, de acordo com a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta ainda que 14,2% estão inadimplentes e 1% não terão condições de quitar suas dívidas em atraso.
A pesquisa em nível nacional mostra que o cenário dos endividados brasileiros é outro. Pela segunda vez consecutiva o número de endividados caiu. Em outubro, a PEIC apresentou retração de 0,7 ponto percentual, com relação a setembro, e apontou que 66,5% dos consumidores estão endividados. No comparativo anual, contudo, o indicador registrou aumento de 1,8 ponto percentual.
Os sinais de melhora do índice, que chegou a alcançar a maior proporção da série histórica em agosto (67,5%), são reflexo da melhor perspectiva econômica, segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros. “No entanto, ainda predominam incertezas sobre a sustentabilidade da retomada no médio prazo, principalmente quanto à capacidade de recuperação do mercado de trabalho e ao cumprimento das metas fiscais”, alerta Tadros.
Já o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, alerta os consumidores sobre as dívidas mais frequentes. “Apesar de sabermos que o cartão de crédito é um grande vilão para as famílias, principalmente para os que já estão inadimplentes, ele ainda é em disparado a dívida mais frequente encontrada pela pesquisa, mais de 80% dos entrevistados disseram ter dívidas no cartão de crédito. É preciso muita cautela no uso deste tipo de crédito, apesar de ser o de mais fácil acesso”, explicou.
Após o cartão de crédito (82,7%), entre as dívidas mais comuns estão em outubro o financiamento de carro (23,2%), carnês (16,4%) e financiamento de casa (15,9%). Apesar disso, a maioria dos entrevistados (55%) se considera pouco endividado.
Sobre os dias de atraso, 37,4% disseram ter atrasos em contas de 30 a 90 dias. A média fica em 45,6 dias. Com relação ao comprometimento da renda familiar com dívidas, 41,7% afirmaram estar comprometidas com dívidas por mais de 1 na, sendo a média de 7,8 meses. Por fim, sobre o comprometimento da renda familiar com essas dívidas, 72,2% comprometem entre 11 e 50% de sua renda com esse tipo de gasto. A média de comprometimento da renda familiar com dívidas ficou em 33,1%.
(Ascom Fecomércio com colaboração da Ascom CNC)