Endividamento das famílias palmenses tem pequeno aumento em julho
Depois de uma pequena queda em junho, o endividamento das famílias palmenses volta a sofrer um tímido crescimento no sétimo mês do ano. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de julho registrou em seu índice geral que 74,6% dos entrevistados na Capital afirmaram encontrar-se endividados. Enquanto em junho esse índice era de 74,2%, resultando num aumento de 0,4%. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a PEIC revelou uma diminuição de 1,1%.
"Esse pequeno aumento no endividamento das famílias palmenses pode ser creditado às compras nas datas especiais desse primeiro semestre, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, ou seja, mesmo assim a maioria dos consumidores continua cautelosa na hora de fazer suas compras", afirmou o presidente da Fecomércio, Itelvino Pisoni.
Ainda segundo a pesquisa, quanto aos endividados, 70,4% dos entrevistados afirmaram estar pouco endividados, contra 0,7% dos que se disseram muito endividados. A contração das dívidas continua tendo no cartão de crédito a sua principal ferramenta, respondendo por 72,5% dos entrevistados. Em segundo lugar ficou o uso do carnê, somando 31,5% e em terceiro, o financiamento de veículo, com 26%.
Quanto às famílias com dívidas em atraso, 82,7% disseram não possuí-las, e apenas 16,7% confirmaram essas dívidas, revelando um pequeno aumento de 2% com relação a junho. Os que afirmaram poder quitar suas dívidas em atraso acusou que 56,7% disseram poder pagá-las parcialmente, e 40,9% afirmaram poder quitá-las totalmente e 1,6% declararam não ter condições para sanar essas dívidas.
Já quanto ao tempo de pagamento em atraso das famílias, 44,3% responderam o tempo médio entre 30 e 90 dias. E no prazo de comprometimento com dívidas, 47,6% disseram estar comprometidos por mais de um ano. A média do tempo de comprometimento com dívidas ficou em 8,2 meses.
A parcela da renda comprometida com dívidas acusou que 65,9% gastam entre 11% e 50% do total de sua renda mensal com a quitação das dívidas. O comprometimento médio de renda ficou em 33,3%.
Uma realização mensal da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins, a PEIC de julho teve como base de dados entrevistas de 500 famílias palmenses divididas em duas categorias: as que ganham até 10 salários mínimos ao mês e as que recebem mais de 10 salários mínimos. A pesquisa foi realizada nos últimos 10 dias do mês de junho de 2015. Esses recortes foram obtidos no índice geral, ou seja, nas duas categorias das famílias pesquisadas.
(Ronaldo Coelho - Ascom Fecomércio TO)