11:38, 18 mar 2014
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Copa do mundo deverá movimentar R$ 826 milhões em segmento do varejo

Notícia

Com encarecimento de serviços de manutenção e barateamento de novos aparelhos, televisores deverão estimular vendas de eletroeletrônicos voltadas para Copa do Mundo. Segundo estimativas da CNC vendas deverão ser maiores do que as das Copas de 2006 e 2010.

Às vésperas da Copa do Mundo de Futebol, que tem início em junho, a indústria voltada para a chamada "linha marrom", importadores e varejistas se preparam para o aumento na demanda que, a cada quatro anos, provoca impactos positivos sobre de venda de produtos eletrônicos de uso doméstico. Embora alguns equipamentos passem a ser mais demandados no período que antecede o início dos jogos, inegavelmente, a venda de televisores é o carro-chefe das vendas.

Tendo como base a receita do varejo apurada através das pesquisas de comércio do IBGE, a CNC estima que o Mundial de Futebol eleve em R$826 milhões a receita das lojas especializadas na comercialização de artigos de uso pessoal e doméstico no segundo trimestre de 2014. Este segmento responde por, aproximadamente, 6% do faturamento anual do varejo brasileiro.

A previsão da CNC considerou projeções para a de inflação no setor no segundo trimestre de 2014 (+1,2% em relação aos três primeiros meses do ano) e a média das expectativas para a taxa de câmbio no primeiro semestre do ano corrente (R$2,39). Sendo assim, o histórico de redução no preço dos televisores e o encarecimento dos serviços de manutenção desde 2002, além da perspectiva de estabilidade da taxa de câmbio deverão, mais uma vez, estimular a troca de aparelhos.

Confirmada essa previsão, o efeito da Copa do Mundo sobre as vendas desse segmento no segundo trimestre de 2014 deverá ser de aproximadamente de 2,8% em relação aos três primeiros meses do ano, quando as vendas totalizaram R$29,0 bilhões, segundo estimativas da CNC. As Copas de 2006 e 2010 provocaram impactos reais de 2,4% e 2,6% no mesmo período.

No ano passado, dos dez ramos do varejo pesquisados pelo IBGE através da pesquisa mensal de comércio, o volume de vendas de artigos de uso pessoal e doméstico foi o que apresentou maior crescimento (+10,3%) em relação a 2012. Considerando-se o comércio automotivo e as vendas de materiais de construção, o varejo cresceu 4,4%.

(Fonte: CNC)