10:55, 21 jan 2014
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Consumo das famílias em Palmas inicia ano com pequeno crescimento

Notícia

Após as festas de final de ano e do grande volume de vendas que movimenta a economia durante o Natal, 2014 estreou com dados positivos. Na pesquisa que mede a intenção de consumo das famílias na Capital (ICF), Palmas, foi constatado um leve aumento no índice geral, que foi de 122 pontos para 123,5, em janeiro. A ICF é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, em parceria com a Fecomércio Tocantins.

Do total de 500 famílias entrevistadas, 35,5% disseram estar comprando mais, 32,1% estão comprando menos e 31,8% acreditam estar comprando a mesma coisa que no mesmo período do ano passado. Quando questionados acerca da expectativa de consumo para esse semestre, 38,1% acreditam que o consumo tende a ser maior que no segundo semestre de 2013 e 32% acham que deverá ser menor.

Segundo o presidente da Fecomércio Tocantins, Hugo de Carvalho, esse cenário pode ser explicado pela baixa taxa de desemprego e pela segurança na economia. "Nós brasileiros estamos confiantes na economia do país e isso reflete no dia a dia das famílias, pois podem se planejar melhor. Além disso, as taxas de desemprego tem diminuído o que contribui para o aumento da renda dessas famílias", ressaltou. Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da CNC é que o volume de vendas do varejo obtenha um crescimento ao redor de 6,0% em 2014.

Os dados averiguados na pesquisa demonstra que realmente as pessoas estão mais seguras com seus empregos. A grande maioria, 77,8%, considera-se mais seguros com a situação atual de seu emprego quando comparado ao mesmo período do ano passado. 42,8% acham que terão uma melhora profissional nos próximos seis meses e 74,5% dizem que sua renda familiar está melhor que em 2013.

Sobre o crédito, 58,7% afirmaram que o acesso ao crédito está mais difícil. Números do Banco Central mostram que os principais responsáveis pela possível desaceleração do crédito bancário, em 2014, são os bancos públicos. A expectativa da autoridade monetária é de que os empréstimos dos bancos públicos subam 17%, contra 21% de 2013. 67,5% dos entrevistados acreditam ser um bom momento para comprar bens duráveis.

(Camila Takahashi - Ascom Sistema Fecomércio TO, com informações da CNC e portal G1)