11:18, 6 abr 2015
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Confiança do empresário da Capital continua em queda em março

Notícia

A confiança do empresário do comércio em Palmas continua em queda e segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), entrou na zona negativa em âmbito nacional. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de março, pesquisa que mede esse índice na Capital apontou em março 90,8 pontos contra 99 pontos em fevereiro último, resultando numa queda de 8,2 pontos de um mês para o outro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando março de 2014 registrou 122,6 pontos, a queda é de 31,8 pontos.

 

Com relação ao cenário da atual economia brasileira, 62,4% dos entrevistados afirmaram que piorou muito e 27,3% que piorou pouco. Quanto aos otimistas, apenas 1,4% disseram que melhorou muito, enquanto 8,9% registraram uma melhora pouca.

 

Quanto a condição do setor do comércio, 41,7% afirmaram que o quadro piorou muito, e 34,8% que piorou pouco. Sobre os que preveem melhoras, 16,9% disseram que houve uma pequena melhora, e apenas 6,5% que afirmaram que melhorou muito.

 

No quesito condição atual da empresa, 34,4% afirmaram que piorou pouco e 26,2% que piorou muito. Na outra ponta, a dos positivos, 26,2% disseram que melhorou pouco e 13,2% que melhorou muito. Quanto à expectativa sobre a economia brasileira, 25,9% disseram que piorou pouco, 24,5% afirmaram que piorou muito. No outro lado, o dos otimistas, 27,8% disseram que houve pouca melhora e 21,9% que melhorou muito.

 

Na expectativa para o comércio, a pesquisa revela que o empresário palmense continua otimista apesar do quadro recessivo nacional. A maioria continua confiante. Enquanto 34,8% afirmaram que vai melhorar muito, 32,4% disseram que vai melhorar pouco. No outro lado, 19,4% registraram que vai piorar pouco e, 13,4% que vai piorar muito.

 

Quanto a expectativa de contratação de funcionários, o quadro continua desolador. Dos entrevistados, 47,4% afirmaram que irão reduzir um pouco seus quadros, 10,2% que irão reduzir muito, contra 35% dos que defendem a necessidade de aumentar um pouco esse quantitativo e 7,5% que irão aumentar muito.

 

Atuando como um indicador antecedente de vendas do comércio, do ponto de vista dos empresários comerciais, essa pesquisa é uma realização da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins. E foi realizada nos últimos 10 dias do mês de fevereiro deste ano. Esse recorte levou em conta o índice geral, ou seja, os números das empresas que possuem até 50 funcionários e as com mais de 50 empregados e, no total, 120 empresas foram consultadas, todas localizadas na Capital.

 

(Ronaldo Coelho – Ascom Fecomércio Tocantins)