Cai confiança do empresário da Capital no mês de janeiro
Caiu a confiança do empresário do comércio em Palmas. É o que aponta a pesquisa que mede esse índice na Capital. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) divulgado essa semana registrou 106,2 pontos em janeiro contra 110,5 de dezembro último.
Na pesquisa, no quesito sobre o cenário da atual economia brasileira, 34,3% dos entrevistados afirmaram que piorou muito e 43,9% que piorou pouco. Dos que acharam melhoras, apenas 3,0% disseram que melhorou muito, enquanto 18,8% registraram uma pouca melhora.
No item condição do setor do comércio, 36,8% disseram que o quadro piorou pouco, e 19,5% que piorou muito. Enquanto entre os que veem melhoras, 31,4% disseram que houve uma melhora pouca e 12,3% que melhorou muito.
Com relação à expectativa para a economia brasileira, o cenário não é animador. Dos entrevistados, 31,6% disseram que piorou pouco e 21,2% que piorou muito. Do outro lado, entre os otimistas, 25,4% afirmaram que houve melhora pouca e apenas 12,7% que melhorou muito.
Quanto à expectativa para o comércio, apesar do cenário de recesso que irrompe diariamente nos jornais brasileiros, a maioria está confiante. Enquanto 35,1% afirmaram que vai melhorar um pouco, 31,4% disseram que vai melhorar e muito. Do outro lado, no quesito piorar pouco, 21,8% acusaram isso e, no piorar muito, ficou em 11,7%.
Na expectativa de contratação de funcionários, 40,9% afirmaram a necessidade de reduzir um pouco esse quantitativo, contra 37,4% dos que disseram da necessidade de aumentar um pouco.
A pesquisa, que funciona como um indicador antecedente de vendas do comércio, do ponto de vista dos empresários comerciais, é uma realização da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins. As empresas sondadas foram divididas em 2 portes, as de até 50 empregados e as que possuem acima de 50. E foi realizada nos últimos 10 dias do mês de dezembro passado. Vale lembrar que esse recorte levou em conta apenas os dados das empresas com até 50 funcionários.
(Ronaldo Coelho - Ascom Fecomércio Tocantins)