Apesar de queda na confiança em setembro, empresários palmenses continuam otimistas
Depois de subir mais de 4% em agosto, o índice de confiança do empresário do comércio voltou a sofrer queda. Em setembro, o indicador ficou em 105,5 pontos o que representa um recuo de 1,8% na variação mensal, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) em parceria com a Fecomércio Tocantins.
O indicador varia entre zero e 200 pontos, sendo que abaixo de 100 representa pessimismo e acima de 100, otimismo. Apesar da queda, o resultado continua satisfatório. Entre os componentes da pesquisa, apenas o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio apresentou variação mensal positiva, com 0,6% de crescimento. Já os índices de Condições Atuais do Empresário do Comércio e Investimento do Empresário do Comércio caíram, respectivamente, 4,9% e 2,5%.
Entenda
O componente de expectativas apresenta a análise dos varejistas em relação ao futuro da economia, o setor do comércio e as empresas. Em setembro, o índice ficou em 147,5 pontos. A pesquisa revela que 72,8% dos empresários entrevistados acreditam em melhorias para a economia, 83,2% para o comércio e 87,6% para as empresas.
Em relação à condição atual, o componente ficou em 73,9 pontos. Esse índice trata da visão dos empresários sobre o presente. Para 74,7% essa visão é mais pessimista para a economia e 66,1% acreditam que os resultados para o setor do comércio pioraram. Porém, os dados para a situação atual das empresas são positivos, com 50,5% dos entrevistados apontando melhoras.
O componente dos investimentos alcançou em 95,3 pontos. Neste tópico, o destaque vai para as contratações, com 53,1% dos entrevistados afirmando que pretendem aumentar o número de funcionários. Quase 60% acreditam que seus estoques estão adequados e, sobre o nível de investimentos, 60,4% acham que será menor.
Diante de todos esses números, o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, faz uma avaliação otimista. “As oscilações nos resultados, com aumentos e quedas nas variações mensais, são o resultado de um cenário em constante mudança nos âmbitos político, econômico e social. Apesar disso, este ano ficamos abaixo dos 100 pontos apenas em janeiro, o que revela uma visão mais otimista e confiante dos varejistas”, analisa o presidente.
A pesquisa completa está disponível no site www.institutofecomercioto.com.br.
(Ana Caroline Ribeiro – Ascom Fecomércio Tocantins)